Hoje, padre Alonso já não está mais conosco, mas sabemos que sua presença se tornou eterna em cada um de nós. Sua essência de homem íntegro, amoroso e caridoso permanece viva no coração do povo guanduense, seu povo.
Conhecendo seus gestos, temos o conforto de sua presença pelas obras que nos deixou. Ouvindo sua voz em mensagens evangelizadoras, ouvimos palavras de tão sublimes significados que nos deixaram o conforto maior, por isso partiu, mas não nos abandonou.
Sua missão profética jamais se limitou ao levar da Palavra, mas se expandiu na prática dos ensinamentos de Jesus Cristo, pois foi um idealizador da proposta suprema: a construção do Reino de Deus.
Como semente lançada em solo fértil, ele germinou, cresceu e formou um tronco forte de imensa copa. E seus frutos foram incontáveis. À sombra dessa imensa árvore que Deus plantou, ainda podem descansar os oprimidos, a infância carente, a velhice desamparada, o jovem que perdeu sua referência e o adulto que muitas vezes precisa de um sentido para continuar.
Ele ficou em nossas memórias e permaneceu em nossas vidas – graças a Deus! Porque quando temos a mente ocupada com boas lembranças, é-nos concedido um estado de alegria indescritível, e como é maravilhoso continuar sendo confortado por esse grande amigo e companheiro que nunca nos abandonou.
Penso que, durante o seu cortejo fúnebre, milhares de pessoas que se fizeram presentes deixaram registrado na memória de todos o quanto nosso querido padre sempre foi amado, e isso é a única coisa que realmente importou naquele dia, porque o resto não passou de dor e tristeza, quando o povo chorou sua partida. Uma tristeza que ele mesmo, possivelmente, não aprovaria, porque sempre foi causa de alegria e por isso jamais gostaria de causar qualquer tipo de dor a quem quer que fosse.
Monsenhor Alonso foi acolhido na Casa do Pai no dia 26 de setembro de 1991 e está sepultado na igreja matriz de São Pedro (Baixo Guandu/ES), esperando a feliz Ressurreição.